Divulgação Séries de heróis são um produto massificado há bastante tempo. Como exemplo, Arrow , uma poderosa matriz, construiu um imenso legado, deixando spin offs aos montes para continuar sua história. Particularmente, acompanhei algumas delas, mas, eventualmente, me cansei. A repetição de elementos, a falta de criatividade, os ciclos infinitos e os infindáveis dramas amorosos se tornaram excessivamente pesados e me deixavam expressivamente enfadado. Nesse contexto, The Boys , outra série sobre heróis, surge no tabuleiro como um sopro de inventividade. De forma simples, conta-se a história de um grupo de pessoas comuns que decide se contrapor aos superpoderosos corrompidos e que abusam de suas próprias habilidades e status. Na realidade, pensar que The Boys tem a mesma pegada que as genéricas é um erro crasso. A qualidade da obra está justamente na sátira que fazem em cima dessa temática já tão desgastada. Aqui, os heróis não são os mocinhos ou vigilantes que que
(Capa do livro, Mercado livre) Publicado pela primeira vez em 1982 pela historiadora Maria Stella Martins Bresciani, o livro "Londres e Paris no século XIX: O espetáculo da pobreza" , retrata a passagem do século XIX em duas grandes cidades europeias, Londres e Paris, o que viera a ser denominado de "O espetáculo da pobreza", título este advindo das características marcantes que se encontravam esses centros urbanos. Para representar o encanto e o horror que era esse mundo nos romances da época, os autores Victor Hugo, Zola, Baudelaire, Dickens, Balzac, Eugène Sue e Edgar Allan Poe foram responsáveis por observar e retratar a vida da multidão dessa época em que o indivíduo passa a ter sua identidade marcada pela coletividade, além de estetizar a "fisionomia" social desse século. Os grandes bairros cresciam de uma forma incontrolável, dando jus ao tormento que era se deslocar nas ruas. Aos olhos de Baudelaire, esses grandes centros trazem cenas que